L.
Uma canção antiga reclama suave enquanto meus pés tropeçam em si no caminho que leva ao banheiro. O letreiro refletido no espelho guia meus olhos em meio a fumaça e eu leio seus contornos de neon escritos ao avesso:
OFÉLIA
é o nome do bar
Nossos olhos se tocam no escuro e dançam.
Minha mente toca seus seios.
No hemisfério direito do meu cérebro.
Na ruela atrás do muro, meus punhos inchados deslocam o nariz de alguém. Há sangue em meu terno. Eu retiro a arma do coldre e atiro no espaço vazio entre os dois olhos.
Os dois passaportes correm dos dedos dele para os meus.
Agora ambos são seus, meu amor.
L.
Talvez depois de mais alguns copos eu descubra a letra seguinte.
Os dois passaportes correm dos dedos dele para os meus.
Agora ambos são seus, meu amor.
L.
Talvez depois de mais alguns copos eu descubra a letra seguinte.